S20, braço científico do G20, tem início nesta segunda (11) no Rio de Janeiro
10 de março | Folha de S. Paulo
Leia matéria de Phillipe Watanabe para a Folha:
Assim como o G20, presidido pelo Brasil neste ano, o S20 (Science20) também ocorrerá por aqui e buscará apontar recomendações e ações para os líderes mundiais das maiores economias do mundo.
O S20 surgiu em 2017, sendo um grupo de engajamento ligado ao G20 relativamente recente, em comparação ao próprio G20, que é de 1999. Trata-se da união das 19 academias nacionais de ciências dos países com maiores PIB (Produto Interno Bruto) e a representação científica da comunidade europeia.
Enquanto a discussão em outras instâncias do G20 acaba tendo maior foco em economia e desenvolvimento, o negócio do S20 é a ciência. Não que sejam discussões distantes. “Tudo isso é dependente de ciência”, diz Helena Nader, presidente da ABC (Academia Brasileira de Ciências).
O Brasil será a oitava casa das reuniões do S20, que já passaram por Alemanha, Argentina, Japão, Arábia Saudita, Itália, Indonésia e Índia.
Nader já é basicamente uma veterana no evento. A edição no Rio de Janeiro será a quinta da qual ela participará. A diferença é que nesta será a sherpa —uma espécie de líder geral.
Segundo Nader, as diversas reuniões que compõem o S20 —a abertura e divisão de trabalhos ocorrerão nesta segunda (11) e terça (12)— buscam apontar para o que todas essas academias científicas propõem como relevante para todo o mundo, inclusive para países de fora do G20.