Encontro científico do G20 acontece no Brasil e discute IA
A Academia Brasileira de Ciências (ABC) preside, nesta semana, a Cúpula do Science20 (S20), um encontro da comunidade científica dos países que fazem parte do G20.
Na segunda (1º) e terça-feira (2) serão realizadas reuniões para finalizar um documento com recomendações de ciência e tecnologia que serão entregues aos líderes e chefes de governo do G20, em novembro deste ano.
Cinco eixos serão abordados no documento a ser debatido pela cúpula:
- inteligência artificial;
- bioeconomia;
- processo de transição energética;
- desafios da saúde;
- justiça social.
A abertura da cúpula do S20 contou com a presença do embaixador Mauricio Lyrio, coordenador do G20 no Brasil, e de Luis Fernandes, secretário-executivo do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Em complemento ao G20 (grupo composto pelas 19 maiores economias do mundo, além da União Europeia e do União Africana), em 2017 foi criado o Science20 (S20) para atuar como grupo de engajamento do G20 para a área de ciência e tecnologia, trabalhando de forma autônoma e independente dos governos.
O S20 compreende o Academias de Ciências do G20 para promover o diálogo entre a comunidade científica e os decisores políticos.
Os membros do S20 se reuniram no Rio de Janeiro em março, e agora se encontram novamente em julho para discutir “Ciência para a Transformação Global” e formular recomendações e medidas viáveis para o G20.
“Além de navegar nestes cinco tópicos, os países do G20 devem antecipar e adaptar-se proativamente às mudanças no tamanho da força de trabalho e distribuição etária, uma vez que estes fatores terão um impacto significativo na segurança social, nos sistemas de pensões e programas de bem-estar social, afetando assim o crescimento econômico e a competitividade”, disse a organização da reunião.