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Sobre o S20

S20 Engagement Group

Fundado em 1999, o G20 é um grupo composto pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia e a União Africana (admitida em 2023). Desde 2008, quando os Chefes de Estado e Governo passaram a se envolver diretamente nas discussões (antes participavam apenas os ministros de finanças e presidentes de bancos centrais dessas nações), a agenda do G20 tem se expandido para além da esfera econômico-financeira. Neste sentido, em 2017, o Science20 (S20) foi criado para atuar como o grupo de engajamento do G20 para a área de ciência e tecnologia.

O Science20 é formado pelas Academias nacionais de ciências dos países do G20 e promove um diálogo entre a comunidade científica e os formuladores de políticas. Análogo ao G20, o S20 possui um secretariado rotativo não permanente e opera como um fórum (e não como uma organização), sendo suas cúpulas realizadas anualmente, geralmente antes da respectiva cúpula do G20.

Ao longo do ciclo anual, os membros do S20 abordam tópicos relevantes e formulam documentos com recomendações específicas e ações implementáveis para o G20. Essas propostas formam a base do comunicado do S20, que é apresentado oficialmente aos líderes do G20 para consideração.

Edições anteriores do S20 foram realizadas nos seguintes países: Alemanha (2017), Argentina (2018), Japão (2019), Arábia Saudita (2020), Itália (2021), Indonésia (2022) e Índia (2023).

S20 Brasil 2024

Conheça o S20 Brasil

Tendo o Brasil assumido a presidência do G20 em 2024, cabe à Academia Brasileira de Ciências (ABC) a responsabilidade de organizar a 8ª edição do Science20 (S20), grupo de engajamento para a área de ciência e tecnologia constituído pelas Academias nacionais de ciências dos países do G20.

Em setembro de 2015, as Nações Unidas aprovaram uma agenda global, a ser alcançada até 2030, com o objetivo de libertar nosso povo da tirania da pobreza e proteger o planeta. Medidas ousadas e transformadoras foram delineadas, com governos se comprometendo a abraçá-las para direcionar o mundo rumo a um caminho sustentável e resiliente. Essas ações são integradas e indivisíveis e devem equilibrar as três dimensões do desenvolvimento sustentável: econômica, social e ambiental. Além disso, essa jornada coletiva está ancorada no compromisso de que ninguém será deixado para trás. Estamos a 7 anos do prazo estabelecido e, com preocupação, percebemos que estamos longe dos desejados e acordados 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

O mote da presidência brasileira para o G20 é “Construir um Mundo Justo e um Planeta Sustentável”. A ABC, por sua vez, definiu “Ciência para a Transformação Mundial” como lema para a edição de 2024 do S20. Como vários temas poderiam ser discutidos sob esta ampla perspectiva, a ABC decidiu implementar cinco forças-tarefa distintas:

Bioeconomia

Bioeconomia:

impulsionando o mundo em direção a um planeta sustentável

Desafios da Saúde:

qualidade, equidade e acesso

Inteligência Artificial:

ética, impacto social, regulamentação e compartilhamento de conhecimento

Justiça Social

Justiça Social:

promovendo a inclusão, acabando com a pobreza e reduzindo as desigualdades

Processo de Transição Energética:

energias renováveis, considerações sociais e econômicas

Mais de 345 000+
Pessoas Impactadas

G20 Brasil

Fórum de cooperação econômica internacional

O Brasil assumiu, em 1º de dezembro de 2023, a presidência rotativa do G20, grupo composto pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia e a União Africana (admitida em 2023). Com mandato de um ano (até 30 de novembro de 2024), essa é a primeira vez que o Brasil ocupa a posição neste formato – em 2008, o Brasil presidiu o G20 quando o evento tinha nível ministerial.

Sob a presidência brasileira serão discutidos assuntos prioritários, incluindo o combate à fome, pobreza e desigualdade, as três dimensões do desenvolvimento sustentável (econômica, social e ambiental) e a reforma da governança global. Ao longo do mandato brasileiro estão previstas reuniões técnicas, conferências ministeriais e a próxima Cúpula de Chefes de Estado e de Governo, que acontecerá nos dias 18 e 19 de novembro de 2024, no Rio de Janeiro (RJ).

O G20 é organizado em duas faixas paralelas de atuação, que conversam entre si: a Trilha de Sherpas e a Trilha de Finanças. A Trilha de Sherpas é comandada por emissários dos líderes do G20, que supervisionam as negociações, discutem os pontos que formam a agenda da cúpula e coordenam a maior parte do trabalho. A Trilha de Finanças trata de assuntos macroeconômicos estratégicos e é comandada pelos ministros das Finanças e presidentes dos Bancos Centrais dos países-membros.

Entre as novidades apresentadas pela presidência brasileira está o G20 Social, espaço de participação e contribuição da sociedade civil nas discussões e formulações de políticas relacionadas à Cúpula. O G20 Social abarca, entre outras, as atividades de 13 grupos de engajamento, onde se insere o Science20 (S20). Os grupos de engajamento fornecem ampla plataforma para os participantes não governamentais dos membros do G20 contribuírem para o processo de formulação de políticas do bloco. O ponto alto será a Cúpula Social, nos dias 15 a 17 de novembro, às vésperas da Cúpula de Líderes do G20, também no Rio de Janeiro. A Cúpula Social refletirá o conjunto das propostas debatidas pelos representantes das sociedades dos países que compõem o G20.

Países Membros do G20