A chance de o Brasil fazer a diferença no mundo
Ao assumir a missão de sediar o G20, o Brasil reforça seu papel de influenciador e mediador na busca por resolver questões globais. É bastante valioso para um país que, há poucos anos, conviveu com discursos de desconfiança na ciência e na democracia. Agora, ressurge como liderança em debates que colocam a ciência como protagonista na busca de soluções para temas urgentes.
É o caso da inteligência artificial. Alvo de avanços em anos recentes, esse tipo de tecnologia tem sido colocada como aposta capaz de acelerar pesquisas científicas e transformar a economia dos países — mas precisa, ao mesmo tempo, de medidas para tentar evitar dilemas éticos e outros conflitos.
O mesmo ocorre em relação à bioeconomia e à transição energética. Embora representem demandas urgentes diante do impacto das mudanças climáticas, não se trata de transformação de fácil aceitação e incorporação por todos os países, o que reforça a necessidade de impulsionar debates sobre benefícios, impactos sociais e econômicos e alternativas a partir das diferenças regionais.
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